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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

“... Onde não encontrei o que precisava, tive que obtê-lo a força do artifício..."


“... Onde não encontrei o que precisava, tive que obtê-lo a força do artifício, de falsificá-lo e criá-lo poeticamente para mim (que outra coisa fizeram sempre os poetas? Para que serve toda a arte que há no mundo?)... Basta eu ainda vivo; e a vida não é excogitagão da moral: ela quer ilusão, vive da ilusão... porém, vejam só, já não começo de novo a fazer o que eu sempre fiz, como velho imoralista e apanhador de pássaros – Falando imoralmente, amoralmente – Além do bem e do mal.” Friedrich Nietzsche (Humano demasiado humano)

domingo, 23 de janeiro de 2011

"O todo dá algo de si ao nada e o nada se faz algo"...



"A essência dá conteúdo a inexistência, e resulta a existência; O todo dá algo de si ao nada e o nada se faz algo. Quando Moizés, Elias e Jesus passaram 40 dias de silêncio e solidão; Quando Francisco de Assis se isolou por meses seguidos no cume do monte Alverne; Quando paulo de Tarso, após a queda às portas de Damasco, mergulhou por três anos nas estepes da Arábia; Quando Tagore, Maharishi e Gandhi se envolveram em profunda solidão - que outras coisas fizeram eles senão fechar os canais de fora para que a fonte de dentro rompesse? Quando Einstein partindo de um princípio puramente matemático, diz pelo "puro raciocínio" pode o homem descobrir as leis do universo, afirma ele a mesma verdade, mas não nos diz, geralmente, o que devemos fazer para despertar em nós, a fonte da certeza. Para esse despertamento é necessário que o homem se entregue a um longo período de silêncio aucustativo - silêncio mortífero para o ego-empírico-analítico, mas vivificante para o eu metafísico-místico-cosmo-pensado. Parece que a Elite da Humanidade, neste ocaso do segundo milênio, está abrindo os olhos para essa grande verdade, preludiando, possivelmente, uma humanidade mais sadia e mais feliz." Huberto Rohden

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Lealdade a sua crença...



     Para os poucos apreciadores da beleza, do desconhecido e da evolução, que simplesmente sentem ao invés de entregar-se a lógica desse plano, e para os que lutam pela verdade onde quer que a esteja. E Se se me perguntas que verdade é essa?
     Pela integridade da verdade bebeu Sócrates a sicuta a que fora condenado, negando-se a fugir da prisão, mesmo quando isso lhe foi propiciado pelos seus seguidores. João Batista, por sua vez, preferiu deixar-se trucidar a negar a verdade na qual acreditava.
     Também, e sobretudo Jesus, pela verdade da presença divina que pregou, deixou-se arrastar até o martírio da cruz, quando lhe teria sido fácil desaparecer, como o fez em outras ocasiões.
     E tantos outros que mais tarde foram torturados, supliciados e crucificados, por amor a verdade, que falavam em plenitude de dentro de suas almas"
 
Rodrigo Santana da Fonseca Amorim

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A filosofia é irresistível...



Olá... Criei esse blogger porque acredito que o conhecimento é o único caminho, e para compartilhar com vocês idéias, fatos, pensamentos e experiências... É desprezível o caminho tomado pela maioria das pessoas de serem tão absolvidas pelo cotidiano a ponto de reprimir a admiração pela vida, pelo desconhecido. Não buscam as respostas que precisam, não evoluem, e passam pela experiência magnífica da vida sem perceber a verdade...
“Quem, de três milênios, não é capaz de se dar conta, vive na escuridão, na sombra, à mercê dos dias, do tempo" Johann Wolfgang von Goethe
"... A filosofia é irresistível, qual é a coisa mais importante da vida? Se fizermos essa pergunta a uma pessoa de um país assolado pela fome, a resposta será: a comida. Se fazemos a mesma pergunta a quem está morrendo de frio, a resposta será: o calor. E quando perguntamos a alguém que se sente sozinho e isolado, então certamente a resposta será: a companhia de outras pessoas... Mas, uma vez satisfeita essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise? Os filósofos acham que sim. Eles acham que o ser-humano não vive apenas de pão. É claro que todo mundo precisa comer. E precisa também de amor e cuidado. Mas ainda há uma coisa de que todos nós precisamos. Nós temos a necessidade de descobrir quem somos e por que viemos; como o mundo foi criado; se existe uma vontade ou um sentido por trás do que ocorre, se há vida depois da morte, e como devemos viver... A filosofia surge da capacidade do homem de se admirar com as coisas... Embora as questões filosóficas digam respeito a todas as pessoas, nem todas se tornam filósofos. Por diferentes motivos, a maioria delas é tão absolvidas pelo cotidiano que a admiração pela vida acaba sendo completamente reprimida... Para as crianças, o mundo - e tudo que há nele - é uma coisa nova; algo que desperta a admiração. Nem todos os adultos vêem as coisas dessa forma. a Maioria deles vivenciam o mundo como uma coisa absolutamente normal... E precisamente nesse ponto é que os filósofos constituem uma louvável exceção. Um filósofo nunca é capaz de se habituar complemente com esse mundo. Para ele o mundo continua sendo algo tão incompreensível, algo tão de enigmático, de secreto. Os filósofos e as crianças têm, portanto, uma importante característica em comum. Podemos dizer que um filósofo permanece sua vida toda tão receptivo e sensível quanto uma criança". Jostein Gaarder