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segunda-feira, 30 de julho de 2012

A Ladeira da Saudade - Ganymédes José



Lília é de uma família rica de São Paulo e termina o namoro com o filho chato da amiga da mãe. Tia-avó Ninota aparece na cidade e como o clima familiar anda pesado, o pai sugere que Lília viaje com a tia para Ouro Preto. Lília vai e descobre, fascinada, uma cidade mágica. Conhece as "Tetetês", 3 garotas cujos nomes começam com T. Elas participam de um grupo de teatro de bonecos, liderado por Dirceu. Lília e Dirceu se envolvem e começam um namoro, em meio às descrições históricas da cidade e paralelos entre seu amor e do poeta árcade Gonzaga e sua amada Dorotéia.

A mãe de Lília a leva de volta à força para São Paulo, mas uma forte interferência de tia Ninota faz a mãe de Lília perceber que é melhor deixar a filha decidir seu próprio destino. O despertar de um amor verdadeiro no coração de uma adolescente que revive, no século 20, em Ouro Preto, um amor atormentado do Brasil do século XVIII. Um amor puro, de entrega, que vence a barreira do preconceito racial.


O autor




Ganymédes José

 Nasceu em Casa Branca, no interior de São Paulo, em maio de 1936. Formou-se professor em sua cidade, fez Direito na PUC de Campinas e cursou Letras na Faculdade de São José do Rio Pardo. Desde cedo, começou a juntar coisas no coração: pedaços do mundo (sua cidade, por exemplo, cabia inteira), gente, muita gente, livros, músicas... "Gosto de paz, silêncio, plantas, animais, amigos, honestidade, escrever, música, alegria, fraternidade, compreensão...", escreveu certa vez.
Retornando à sua cidade, depois de formado, o menino escritor deixou de ser menino. E não parou mais de escrever. Datilografava só com três dedos, o que não o impediu de nos deixar mais de 150 obras. É livro para todos os gostos: de mistério, humor, histórico, romântico, infantil, juvenil... Em todos, o mesmo fio condutor, a mesma energia vital: o amor à juventude. Teve obras premiadas pela APCA (1975, Melhor Livro Infantil) e pela Prefeitura de Belo Horizonte (1982, Prêmio Nacional de Literatura Infantil João de Barro).
No dia 9 de julho de 1990, quando Ganymédes se preparava para o lançamento de Umaluz no fim do túnel - mais uma grande prova de amor ao jovem - seu coração, aquele cheio de pessoas e coisas bonitas, parou repentinamente de bater. E tudo quanto ele amava levou embora, dentro do peito. Mas no que acreditava ele deixou aqui: seus livros. Reconfortante é saber que, através de sua obra, ele permanecerá cada vez mais vivo.

Ouro Preto - A grande inspiração do autor









quinta-feira, 12 de julho de 2012

Meu mundo em poucos metros quadradros



     Eu não sei por que as pessoas se preocupam tanto de eu passar tanto tempo em meu quarto. Ora, aqui eu tenho meus livros, meu violão e minhas reflexões. O que mais essa vida tem a me oferecer? Se apenas nesses poucos metros quadrados minha consciência é mais livre, meu mundo mais consistente e minha vida mais plena.

     Aqui eu já sorri, aqui eu já chorei, aqui eu  já vivi e aqui eu quiz morrer. Aqui já fui herói e covarde, vencedor e derrotado. Por mais que eu seja sociável fora daqui, nesse pequeno mundo particular meus anseios, minhas lembranças, meus medos e minhas glórias se unem à minha consciência, e, como resultado, uma profusão de pensamentos.

     Por mais incrível que pareça, na grande maioria das vezes, não sinto falta do mundo exterior. Quem responderá às minhas incertezas senão eu mesmo? quem me convencerá de algo senão eu próprio?

     O que é o mundo senão o resultado de suas percepções? Qual inimigo é mais perigoso que você mesmo? Vença a si próprio, e depois vença o sistema. Domine a si mesmo, e então evolua.

     Meu quarto pode ser pra mim gande o suficiente. Sendo o mundo pequeno demais aos meus convencimentos. Seria aqui, pois, o local ideal para minha partida. 

     Rodrigo Santana da Fonseca Amorim.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Love of a Silent Moon


Oh! Silent moon, reflect on me your silver glow
and hold me safe 'til dawn.
Oh! scepter'd orb, direct on me your silent face
and keep my soul 'til morn.

Glory be. Glory be. Glory be.
You and me, you and me, you and me.
Wrapped in love, help in poise,
allow your silent voice to share my prayer.

Permit my heart...
fearlessly express its radiant glow
to light the dark.



Love of a Silent Moon - Cecilia