Recordar é viver...
Trata-se da estória de um príncipe que morava em um pequeno planeta adiante. Viajava através de planetas e reinos, conhecendo pessoas, lugares, sentimentos e valores. Possuia, pois, uma flor muito especial que amava muito.
A flor embora bonita e cheirosa era vã e exigente, ingênua e orgulhosa!
Acreditava que seus espinhos a protegeriam, exigiu que o príncipe a
cobrisse com uma tela. Disse-lhe para colocá-la sob um globo de vidro à
noite para protegê-la do frio. Embora o príncipe a amasse, estava
cansado de ouvir-lhe as exigências, assim ele partiu de seu planeta com
um bando de pássaros em migração.
O Pequeno Príncipe, então, vem aqui pra Terra, encontrando um
campo com milhares de rosas iguais a dele. Achara, assim, que tinha perdido
tempo, pois haviam milhões de outras rosas iguais a dele. Não sendo ela especial.
Mas, a raposa, fez com que ele entendesse que o tempo que ele perdera com
aquela rosa, cuidando, protegendo, ouvindo-a queixar-se ou gabar-se,
tirando as larvas, deixando apenas duas ou três, por causa das
borboletas, protegendo com a redoma, para que ela não ficasse exposta ao
vento, cada gesto, fez daquela rosa ÚNICA! As outras eram apenas
rosas...
Ensinou-lhe, ainda, a raposa: "a gente só conhece bem as coisas que cativou, os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas, mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!..."
Ensinou-lhe, ainda, a raposa: "a gente só conhece bem as coisas que cativou, os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas, mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!..."
Rodrigo Santana da Fonseca Amorim